O atacante, que passou em branco na vitória de 3 a 2 no jogo de ida, virou o novo xodó da torcida. Não só pela fase artilheira, mas também pelas comemorações inusitadas, com direito a ‘gravata' no técnico Muricy Ramalho, pisão involuntário em companheiro e a sua marca registrada, as voadoras - que foram destacadas em camiseta lançada pelo departamento de marketing na semana passada.
"Segura o Boi", diz a peça.
Não é preciso. O Boi Bandido, como é conhecido desde os tempos de Figueirense, seu ex-clube, quer ficar no Morumbi e aguarda apenas um contato da diretoria tricolor para assegurar a sua permanência por mais tempo.
Ele disse não ter sido procurado ainda para conversar. Ainda de acordo com o atleta, que pertence ao Tombense, equipe de seu empresário Eduardo Uram, o clube tem prioridade em seu futuro.
"O São Paulo tem direito de compra até junho (do ano que vem). Depois disso, ficaria livre. A renovação não depende de mim", afirma.
Aloisio marcou 14 gols pelo Figueirense no último Brasileiro e chegou ao Morumbi com opção de compra. A tendência é que o time confirme até o fim do ano um acordo nesse sentido. O relacionamento próximo com o agente do atacante é uma dos motivos - ao todo, ele conta com outros nove nomes no elenco tricolor (Edson Silva, Carleto, Maicon, Welliton, Antônio Carlos, Roger Carvalho e os emprestados Cortez e João Filipe).
O vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, também acredita numa conversa rápida para o acerto de um novo acordo com o artilheiro de 25 anos.
"Sem dúvida nenhuma, pretendemos mantê-lo no momento que chega a hora de discutir o contrato. Estamos muito bem calcados e vamos tratar isso com carinho. Ainda faltam alguns meses para o fim do atual vínculo. Não acredito que vamos ter problemas", projeta o dirigente tricolor.
O atacante deve seguir ‘voando' por um bom tempo pelo Morumbi (para o ‘desespero' dos companheiros).
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