"Pressão grande foi no Chile, não aqui. A pressão aqui foi de muito barulho da torcida. Porque, pelo chão, eles não penetravam. Na bola alçada, nosso time é bom. Sinceramente, pensava que a gente ia sofrer mais", disse o treinador, que foi além. "Se a gente tivesse mais velocidade na frente ou um pouquinho mais de cabeça no último passe, tinha até chance de ganhar".
De fato, apesar do sufoco imposto pelo time colombiano, Rogério Ceni não precisou fazer nenhuma grande defesa como as feitas na partida de volta das oitavas de final, contra a Universidad Católica, no Chile. Desta vez, o goleiro são-paulino trabalhou menos do que os zagueiros e demais colegas.
Ele talvez só não trabalhou menos do que Paulo Henrique Ganso, que não viajou a Medellín por ter que cumprir o segundo jogo de suspensão aplicado pela Conmebol. A ausência do camisa 8, a propósito, foi muito sentida pelo capitão e também pelo comandante.
"Foi uma baixa muito grande. Ele seria fundamental para meter a bola (para os atacantes) e para segurá-la", lamentou Muricy,
Na luta pelo bicampeonato continental, o São Paulo agora aguarda seu próximo adversário, que teoricamente sairia do vencedor do confronto entre Libertad (Paraguai) ou Itagui (Colômbia), porém poderá ser a Ponte Preta caso ela passe pelo Vélez Sarsfield (Argentina) - o regulamento força o não enfrentamento de equipes do mesmo país na decisão.
0 comentários :
Postar um comentário