O chileno esteve bem perto de assinar com o time paulista no início do ano, mas acertou com o clube gaúcho. O caso virou exemplo e, desde então, ninguém da diretoria ou da comissão técnica são-paulina fala publicamente sofre reforços a fim de não atrapalhar negociações.
Todas essas questões, deixo com a diretoria. Até pela experiência negativa do Vargas", disse Ney Franco, no mês passado.
Diretor de futebol, Adalberto Baptista alega que, a partir do vazamento do nome do chileno, diversas outras equipes também procuraram o Napoli, o qual detém seus direitos econômicos. Confiante pelo múltiplo assédio, o jogador passou a fazer uma reivindicação atrás da outra.
Segundo o presidente Juvenal Juvêncio, bastavam as assinaturas das partes envolvidas quando o Napoli incluiu nova exigência: que Vargas fosse liberado sem custo algum na janela de transferências internacional do meio do ano caso recebesse proposta de compra.
Irritado, o mandatário são-paulino encerrou o negócio ali, enquanto o Grêmio manteve a carga. Diante da insistência do técnico Vanderlei Luxemburgo, a diretoria gaúcha aceitou o acordo de devolver o atleta em julho se fosse da vontade dos italianos e o contratou.
Fora do duelo desta quarta-feira contra o São Paulo, em Porto Alegre, por estar a serviço da seleção chilena, Vargas vinha sendo titular antes de ser convocado. Mas também sem enorme destaque. Em período de adaptação ao futebol brasileiro, segundo avaliação de Luxemburgo, o disputado atacante anotou quatro gols em 18 partidas com a camisa tricolor.
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